segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Passeio na Floresta – Episódio 1

 

Tivemos a oportunidade de conhecer uma pequena parte da floresta preservada do Gabão, bem aqui pertinho de onde moramos. Logo na entrada tem esta placa que dá a opção de 5 percursos diferentes. 

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Você escolhe a cor e segue as placas existentes na trilha. Na primeira vez que fomos, em meados de novembro, tranquilo! Estávamos eu, Gunther, Nandinho, Bouncer e Yenna. Optamos pelo percurso mais leve, o verde, de 800 metros e cerca de 25 minutos de caminhada. Beleza! As plaquinhas verdes estavam todas lá e fechamos sem nenhuma dificuldade.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Obamamania

A Obamamania também está presente no Gabão. Desde que ficou certa a vitória de Barack Obama que vejo por aqui rapazes vendendo um pedaço de tecido com a estampa igual à da bandeira dos Estados Unidos além de camisetas com a sua foto. Na frente do prédio da Embaixada do Brasil em Libreville consegui registrar mais uma forma de apoio.


A novidade do dia é que agora virei professora de português. Fui contratada por uma instituição internacional para dar aulas para o seu representante aqui no país. Para isso até intervista com o responsável por treinamentos em Washington eu tive que fazer.
Na primeira aula: alfabeto e pronúncia. Minha vingança!!!! O sofrimento do meu aluno francês para conseguir pronunciar o nosso "ão" lavou minha alma.
Como existem entre o português falado em Portugal (que é o que ele precisa) e o falado no Brasil algumas diferenças, vou ter que fazer algumas pesquisas em sites .pt, já que para nós a frase "pegar uma fila para tomar uma injeção nas nádegas", da forma como é falada em países lusófonos, não é algo que se diga em voz alta. :-)

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

O retorno da pescaria



Chegaram os pescadores, depois de dois dias e meio e duas noites a dormir sob uma tenda, sem água doce para um banho, torrados pelo sol, mas satisfeitos. Nem tanto como poderia se esperar pela quantidade de equipamento carregado, mas o suficiente para se orgulhar e tirar algumas fotos do resultado do seu esforço.

Pelo visto os chineses estão fazendo um “bom” trabalho por aqui. De lá do banco de areia, pelo que foi me contado, dava para se ver cinco barcos de pesca a tirar desde os grandes peixes até os menores. As águas, florestas e minérios estão sendo largamente explorado por eles, os quais entram no país sem nem sequer precisar de visto.

Os maiores peixes foram pescados pelos que saíram no barco e passaram horas sob o sol. Na praia o resultado foi muito tímido. Dá para acreditar que de uma ilha, a mais de uma hora da costa, sem nenhum tipo de poluição, só se consiga pegar uns quatro ou cinco peixes em quase 3 dias? É triste, mas isso está virando uma realidade por aqui. Os grandes barcos pesqueiros estão se encarregando de deixar a pescaria artesanal cada vez mais pobre.

Um capítulo a parte foi a condição da estrada no dia do retorno. Choveu bastante no final de semana o que fez com que algumas pequenas crateras pelas quais tivemos que passar na sexta se tornassem respeitáveis crateras. Como na ida eu já tinha visto que não seria fácil passar por um determinado trecho onde eu quase virei o carro, saí na frente.

Com bastante dificuldade consegui vencer a pequena ladeira que dá acesso ao local de embarque. Só que para nossos amigos não foi muito fácil. O segundo carro, com a maioria do equipamento ficou com a roda traseira atolada lama e teve que ser descarregado.


Na segunda tentativa, quase atolou as duas dianteiras, porém na terceira, quando quase bateu num poste, conseguiu.


Ainda faltava o terceiro carro, que era maior que o anterior. Mas esse conseguiu, com bastante dificuldade, vencer o sabão após ter tentado apenas uma vez sem sucesso.



Daí foi só recarregar tudo e terminar a aventura do final de semana.

sábado, 1 de novembro de 2008

Oferendas

Este sábado presenciei algo para não me fazer esquecer de que estou na terra onde nasceram umbanda, candomblé e outras tantas religiões africanas.

Não é raro encontrar nas escruzilhadas potes de barro com galinha, farora e bebidas. Atrás de casa nunca encontrei esse tipo de oferenda, mas presenciei o momento da oferta de perfume, bebidas, doces e comida de duas mulheres. Sem o menor constrangimento com as pessoas que as observavam, elas entoavam cantigas e faziam suas orações.