segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Churrasco paraguaio

No último sábado decidimos oferecer um churrasco para Joelle (professora de francês e amiga local) e sua família, além de um funcionário da DHL vindo de Bahrein. No supermercado fiquei meio confusa quanto a que tipo de carne comprar, já que os cortes, a excessão do filé mignon, são todos diferentes dos nossos.

Peguei o telefone e liguei para Gunther para tirar a dúvida. No final da conversa resmunguei: - Que terra é essa que não tem picanha! Um senhor que estava perto de mim me interpelou e disse em inglês: - Você pode encontrar picanha aqui no SanGel em Port Môle. Eu agradeci a sugestão. Então ele me perguntou de onde eu conhecia picanha e eu respondi que do Brasil. Daí ele, num perfeito português me pergunta: - Então por que estamos conversando em inglês? Não é que eu fui encontrar um gaúcho que mora há 13 anos em Libreville! Ainda estava acompanhado por outro que havia chegado há pouco mais de 20 dias. Batemos um bom papo e trocamos nossos números de telefone.

A picanha não era argentina nem brasileira, era paraguaia (ai que medo!),mas o churrasco foi um sucesso. Ainda encrementei com umas coxinhas de asa que encontrei no mesmo supermercado indicado e mais uma farorinha bem temperada. Os franceses adoraram a “picanhá”. Só faltou a capirinha(roska), mas como o churrasco foi à noite, bebemos vinho mesmo.

Nenhum comentário: